Sinto
-Com um penar de alma sem lágrima-
Deuses antigos em ruínas pisadas...
Entre milênios envelhecidos de teimosia humana,
Suspiros emergem da rubra poeira!
Vermelho-sangue.
Vermelho-vida.
Vermelho-morte.
Sinto
-Com o pulsar de coração sem fôlego-
Sorrisos enigmáticos como brumas da manhã...
Entre séculos saturados de corrupção humana,
Dores emergem da rubra poeira!
Vermelho-sangue.
Vermelho-vida.
Vermelho-morte.
Sinto
-Com o torpor de um corpo sem forças-
Esperanças vividas como se fossem possíveis...
Entre décadas gloriosas, senão ilusórias,
Silêncios emergem da rubra poeira!
Vermelho-sangue.
Vermelho-vida.
Vermelho-morte.
Já não sinto...
5 comentários:
doloroso...
E belo.
diferente dos outros.
muito bom Vanessa.
Saudade docê!
Conheci seus poemas em uma comunidade do orkut. Procurei no google e cá estou, ainda extasiado com tanta paixao, tanta melancolia. Você consegue canalisar em palavras os sentimentos mais profundos. Não nego que tamanho elogio se deve ao fato de me identificar em cada frase sua. Mas é um mérito seu conseguir tocar tanta gente. No fundo, da vontade que você nunca seja completa, para que não seque a fonte de tanta beleza.
Beijos! E parabéns!
Oi Rodrigo, tudo bem? Seja bem vindo à nossa casa..rs..qual comunidade você viu os poemas? Seria na "Luso Poemas"?
Volte sempre...
bjs
Por incrível q pareça, foi numa comunidade chamada "Solidão, depressão e melancolia"..rs
Mas acredito que a força de suas poesias permeie muitas outras comunidades que reconhecem o belo!
Nossa...rssss...não sabia disso...mas esse é o destino dos versos né? Eles não pertencem a quem escreve...são de todos que tiverem paciência de ler...hehehe
Um grande abraço e seja bem vindo!
Vanessa.
PS: Se você gosta de boa poesia precisa visitar o blog: www.coracaozagreu.blogspot.com
Lá tem muita coisa boa!
Bjs
Postar um comentário