4.11.08

Persistência II

Apenas um instante,
Letras e palavras invadidas por uma sede de vida,
De gritar em altos brados a sua persistência
Para além da grande queda,
Aparente, Falsa, Surpreendente!

Lápis célere deslizando por sobre a folha,
Serão, de fato, meus estes pensamentos?
Não creio...

Ousaria assinar, manchando com meu nome ignóbil,
Este belo presente que não me pertence?
Não poderia...

Num último esforço, lágrimas e palavras pousam no papel,
Ao mesmo tempo em que fecho meus olhos diante do Sol...
Não sonho...
Persisto.

Um comentário:

Mario Ferrari disse...

que lindo menina que lindo!
Mas é vc sim no poema, vc e o universo de seres de que fazemos parte. não fazemos nada sós. pode por seu nome com orgulho de filha de DEUSA e humildade de poeta verdadeiro.