O silêncio preenche meu relógio que já não existe.
A madrugada gira em minh'alma como ponteiros sombrios.
Um par de olhos profundos e seculares
Atravessa minha essência
E não fujo...
Adormece alma minha,
Desperta no futuro,
Pula o presente como amarelinha da infância
Feita de giz
Passageira, frágil e temporária
Como a vida.
Vejo-me às avessas,
Com coração do lado de fora.
Quase posso tocá-lo e sentir seu pulsar aflito
Entre minhas mãos!
O que será o Destino?
Ah, quisera eu ele não existisse!
Minha vida seria um lago sereno,
Coração do lado de dentro,
Silêncio, Solidão e Abandono.
Sem o Destino talvez eu fosse feliz...
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