14.2.09

ALÉM DA MURALHA

O silêncio é de morte,
E o vazio corta como navalha.
A vida deve estar noutro lugar.
A poesia despediu-se, partiu.
Foi para muito além de onde imagino...

Há uma muralha invisível
Entre o lápis e a folha
Deve ser isso.
Ou entre o coração e a mente...
Quem saberá?

Um século de lágrimas
Não fere mais que um dia sem inspiração...

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