Olhares,
São como adagas,
Ferem a alma e os sentidos...tantos!
Sob a lua alta, vozes baixas,
E uma imensa necessidade de viver...
Os pés no chão, cravados na realidade,
Não detém a mente liberta,
Que ganhando o infinito
Vence a barreira do tempo.
Ponteiros com voltas intermináveis porém ligeiras
Têm apenas o céu como plateia
E entre um olhar e outro,
As noites atravessando a eternidade...
Mãos postas imploram por vida e por outras mãos...
Mesmo a esta altura, olho pela janela,
O sol resigna-se, ainda,
Por detrás do véu imenso ...
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