Cai Paris abandonada em meu já traçado futuro.
Nas areias dos milênios, o Egito também vejo em ruínas.
Vagando ao acaso entre as tumbas dos que jazem remotos,
Eu, a diáfana imagem da semelhança,
Contemplo a mais efêmera das guerras.
Escombros de plástico nas desertas calçadas,
As últimas lágrimas, a ferrugem das máquinas,
A desesperada busca inútil na escória, o amor e a glória.
Tudo é pó.
Eu, Paris, o Egito e os fantasmas
A perambular na memória de novas e pretensiosas Alexandrias
Perdendo-se nas dunas do passado.
2 comentários:
Mario!
Não resisti, tive que postar!
Não sei se a estrutura está correta. Se tiver algo errado me avise.
Posso postar a outra também? Sua reza rara?
PAZ.
UIA! Sinto-me emocionado, lisonjeado por este presente que você me deu.
Está certinho! é asssim mesmo!
Obrigado Vanessa!
E pode sim postar a reza rara!
Isso me deixa super contente!
Beijo minha poeta!
Mario
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